O crescimento acelerado de casos e ocupação de leitos por coronavírus no Estado fez acender o alerta entre as autoridades. O governador Eduardo Leite chamou a atenção para os números e explicou a nova realidade, a partir da atualização de cidades classificadas com bandeira vermelha e, portanto, com medidas mais restritivas para a circulação de pessoas. O cenário chama a atenção em especial por conta do ritmo acelerado de crescimento, que precisa ser freado para evitar um colapso no sistema de saúde.
- Neste momento, precisamos das medida mais restritivas para evitar que haja uma perda de controle. Nosso sistema está sendo ampliado (novos leitos), mas se a velocidade continuar assim, não há aumento de leitos possível - explicou Leite à coluna.
Diante da necessidade de diminuir a velocidade, a coluna questionou o governador sobre a possibilidade e quais as chances de as autoridades precisarem recorrer ao lockdown, ou seja, fechamento total das atividades no Estado. Leite, no entanto, afastou a possibilidade por ora. Ele assegurou confiança de que as medidas adotadas nos últimos dias (na Capital e Região Metropolitana, por exemplo), produzirão resultados com uma estabilização nas internações por coronavírus.
- Nós trabalhamos para evitar isso (lockdown). Mas se a situação chegar a um ponto em que o aumento persistir, ainda teremos a bandeira preta (maior restrição) e numa última instância o lockdown, como aconteceu em outros Estados. Eu tenho absoluta confiança de que não chegaremos a esse ponto. Agora se tiver que chegar, em nome da preservação da vida das pessoas, teremos que fazer. Não é o momento. Não cabe falar em lockdown quando você tem instrumentos que podem evitar, se todos colaborarem- explicou.
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