Kelly Matos
Pedir perdão é sempre um gesto nobre. Não apaga o que foi dito, claro. Mas é preciso ter coragem para reconhecer — e admitir — um erro. Cobra-se, por exemplo, do presidente Jair Bolsonaro que peça desculpas pelas declarações atabalhoadas e preconceituosas que disparou nos últimos dias a respeito das queimadas na Amazônia. E por ter ofendido a esposa de um chefe de Estado ao julgá-la pela beleza e condená-la pela sua idade. Ou, por outro lado, cobra-se da esquerda e do ex-presidente Lula, preso em Curitiba, que reconheça seus erros e admita uma série de irregularidades cometidas em governos petista. O mea-culpa, em ambos os casos, não veio.
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