O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou nesta quinta-feira (11) a abertura de processo disciplinar para apurar a conduta de deputados federais que foram contra a orientação do partido e votaram pela aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Entre eles, está a jovem Tabata Amaral (SP).
O texto-base da reforma, enviado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, foi chancelado por 379 votos a favor e 131 contrários. Nesta quinta, haverá a votação dos destaques ao texto principal.
À coluna, Lupi confirmou que não somente a deputada Tabata, como também todos aqueles parlamentares que se posicionaram favoráveis ao tema serão alvo de processo disciplinar na comissão de ética do partido. A partir daí, segundo ele, é que serão tomadas decisões. A ideia é instalar os processos na próxima semana.
— Vamos, na semana que vem, abrir o processo disciplinar na comissão de ética, que irá ouvir e emitir um parecer — disse.
Na quarta-feira, Tabata Amaral divulgou um vídeo em suas redes sociais para explicar os motivos que a levariam a votar pelo texto que promove mudanças nas regras para aposentadoria.
"Meu voto pela Reforma da Previdência não foi vendido, é por convicção. A bancada da educação continua lutando pela manutenção da aposentadoria especial dos professores", escreveu.