Aguardado para ocorrer nesta quinta-feira (18), o anúncio da liberação de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) acabou ficando para a semana que vem. A medida será implementada por meio de uma medida provisória (MP) que deverá ser assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na próxima quarta-feira. Conforme a coluna apurou, a assinatura deve ocorrer em cerimônia prevista para as 16h, a depender da agenda do presidente, no Palácio do Planalto. Além disto, o governo prepara uma entrevista coletiva com a equipe completa de técnicos responsáveis pela medida a fim de detalhar como será feita a liberação, efeitos práticos da medida para a população e o impacto projetado na economia.
— A medida é muito importante, nós estamos fazendo ajustes técnicos. Não é uma coisa simples. Por isso que precisa ter toda a cautela e todo o cuidado. Vai fazer muito bem para os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. O que eu posso te adiantar é que está definido que não vai haver nenhum prejuízo ao financiamento da construção civil de casas populares. Serão mantidas todas as condições desse ritmo forte de construção de casas populares que a gente vêm fazendo no Brasil. Isso está garantido — explicou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni à coluna nesta quinta.
No final da manhã, em Brasília, o ministro já havia afirmado que que o governo anunciará apenas na próxima semana a medida que deve liberar saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A decisão de não fazer o anúncio oficial foi tomada em reunião da Junta de Execução Orçamentária, com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e secretários.
Questionado mais cedo por jornalistas sobre detalhes da medida, Bolsonaro havia afirmado que ela seria anunciada ainda nesta quinta-feira, durante o evento no Palácio do Planalto para marcar 200 dias de governo. O saque do FGTS seria confirmado mesmo ainda precisando de ajustes, disse o presidente.