O desfile da escola de samba Mangueira, na madrugada desta terça-feira (05) no Rio de Janeiro, fez voltar o clamor por Justiça no caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, a poucos dias de completarem um ano. Marielle e o motorista foram mortos a tiros em 14 de março de 2018. O caso até agora não foi completamente esclarecido pelas autoridades.
A lembrança sobre a vereadora, com homenagens e até mesmo a presença da viúva Mônica Benício, foi exaltada pela deputada federal gaúcha Fernanda Melchionna (PSOL), que chegou a pendurar uma placa de rua com o nome da vereadora na entrada de seu gabinete na Câmara, em Brasília. Em sua página, Fernanda voltou a cobrar a identificação dos autores do crime e pediu Justiça.
"Mangueira transformando nosso luto em arte e luta! Seu nome jamais se apagará da nossa memória! Ainda mais enquanto não houver reposta pra saber quem mandou matar Marielle e Anderson! Queremos Justiça! #MariellePresente", escreveu em sua página no Twitter.
O desfile da Mangueira comoveu o público presente na Sapucaí, ao contar uma "nova" história do Brasil, reverenciando heróis populares em detrimento das personalidades que constam dos registros históricos. Dom Pedro I foi retratado com roupa de presidiário, enquanto índios e negros que lideraram revoltas contra a escravidão foram cultuados. Marielle foi homenageada na abertura e no encerramento.