Escolhido pela população gaúcha para comandar o Palácio Piratini nos próximos quatro anos, Eduardo Leite (PSDB) reuniu-se nesta quinta-feira (8) com os outros dois governadores eleitos pelo PSDB. Ao lado de Reinaldo Azambuja, reeleito no Mato Grosso do Sul, e João Doria, governador eleito em São Paulo, Leite falou sobre a necessidade de, juntos, apoiarem projetos que gerem crescimento econômico e, consequentemente, ajudem na criação de empregos e aumento de renda para a população.
À coluna, Eduardo Leite disse que é necessário imprimir uma agenda de reformas para enfrentar a recessão econômica e retomar o emprego no Brasil.
— O país vem de um processo de recessão profunda, que gerou 13 milhões de desempregados, e uma tímida recuperação econômica. A gente precisa ter uma agenda de reformas que gere crescimento econômico e empregos — afirmou à coluna logo após o encontro, ainda em São Paulo.
Questionado sobre se essa postura chancelava um apoio ao governo de Jair Bolsonaro, Leite foi cauteloso e fez questão de frisar que o movimento foi realizado no sentido de aderir à agenda econômica.
— Até agora, os sinais emitidos apontam para uma agenda econômica na direção correta. Mas, obviamente, precisamos conhecê-la de perto. Nossa expectativa é conhecer mais e também ajudar a construí-la, como nas questões de descentralização de recursos, na Reforma da Previdência, por exemplo — contou.
Na próxima semana, Leite participará de um encontro onde estarão governadores eleitos de todos os partidos, em Brasília, e também representantes do presidente eleito, como o deputado federal Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, e Paulo Guedes, indicado para comandar a economia.
— Se quisermos entregar resultados nos nossos Estados, nós dependemos de uma agenda nacional que gere crescimento. E é por isso que estamos mobilizados nos apoio de uma agenda nacional para as reformas — reforçou.