Até a última sexta-feira (1º), data de abertura da 70ª Feira do Livro de Porto Alegre, faltavam R$ 227 mil ao evento. Não faltam mais.
Segundo Max Ledur, presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, responsável pela organização do tradicional encontro literário, o dinheiro foi obtido graças a apoiadores privados.
Eles ficaram sabendo do problema depois que a coluna divulgou as dificuldades, na última semana, e se sensibilizaram com a situação. Não havia risco de cancelamento, mas atividades poderiam ser cortadas.
Entre os benfeitores, está o Grupo Zaffari, que decidiu ampliar o aporte já realizado (a empresa é uma antiga e fiel parceira da feira), além de doadores individuais que fizeram repasses menores, mas igualmente relevantes.
— Estamos muito felizes. O Grupo Zaffari e essas pessoas se solidarizaram conosco, porque entendem que a feira cumpre um papel importante na sociedade — diz Ledur.
Neste ano, o governo do Rio Grande do Sul e a União ampliaram o volume de recursos. Os aportes da prefeitura e da Câmara de Vereadores foram menores em razão do impacto da enchente de maio, que também dificultou as captações via lei de incentivo.
A mobilização dos doadores é uma ótima notícia para Porto Alegre, porque ganhamos todos quando a cultura é valorizada. Parabéns à família Zaffari e aos demais apoiadores, parceiros e patrocinadores pela sensibilidade e compreensão da importância desse grande evento, que em 2024 completa 70 anos.
Os patrocinadores da feira são Petrobras, Banrisul, Gerdau, Grupo Zaffari, CEEE Grupo Equatorial, Caixa e Sulgás.
