O governo federal confirmou, nesta quinta-feira (31), por meio de nota, a liberação de recursos que estavam previstos para a Feira do Livro de Porto Alegre, via Petrobras e Caixa. Ainda assim, segundo Max Ledur, à frente da Câmara Rio-Grandense do Livro, seguem faltando R$ 227 mil, como a coluna revelou nesta semana.
O valor repassado pela União - por meio de patrocínios da Petrobras (R$ 700 mil) e da Caixa Econômica (R$ 250 mil) - é maior do que o liberado em 2023, conforme destacou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.
A verba é importante para a realização do encontro literário e é bem-vinda, tanto quanto os aportes do governo do Estado (que também aumentou os recursos), da prefeitura e da Câmara de Vereadores (que investiram menos, mas investiram).
Ainda assim, como os valores já estavam contabilizados pelos organizadores, o problema financeiro persiste.
Conforme Max, a falta de R$ 227 mil não vai inviabilizar a feira, que chega à sua 70ª edição nesta sexta-feira (1º). O que pode acontecer, caso o recurso não seja captado por meio das leis de incentivo à cultura, é que atividades sejam reduzidas.
Chegou-se a cogitar a redução das visitas escolares, mas o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro afirma que não pretende fazer isso.
Haveria alguma empresa disposta a ajudar? O evento segue em busca de apoio do setor privado.