Olhando de longe, assim, meio de relance, pode até parecer uma prateleira qualquer do supermercado. Ali estão a alface lisa e a crespa, a salsinha, o coentro e o manjericão, como em qualquer supermercado. Só que não. Tem uma diferença.
Na Suécia, uma startup chamada SweGreen criou a “butiksodlat”, algo como “lojinha cultivada”, que anda fazendo sucesso entre a clientela. Basicamente, a empresa inventou um jeito de levar a produção agrícola literalmente para dentro do super.
A estrutura desenvolvida permite que as verduras sejam cultivadas em espaços limitados, o ano todo, em um sistema controlado.
Cada muda é plantada em um cubo de germinação feito com lã de rocha (que retém umidade), e as bandejas recebem apenas a quantidade exata de luz e água (neste último caso, segundo a startup, 99% menos do que nos métodos tradicionais). Não são usados agrotóxicos e não há necessidade transporte (o que significa baixa pegada de CO2).
Há um modelo maior, de 45 m², que permite cerca de 300 colheitas por dia, e um menor, de 8 a 12 m² (de 68 a 116 colheitas diárias garantidas).
A ideia, com isso, é melhorar a experiência do cliente (que consegue comprar salada realmente fresca) e lidar com problemas como a escassez cada vez mais de água no mundo, a dependência das exportações e a falta de terras agrícolas (que soa estranho no Brasil, mas já é realidade na Europa).
A startup já cruzou fronteiras e quer atingir também hotéis e restaurantes. Que tal?