Conhecida por destacar a lista de homens e mulheres com as maiores fortunas do planeta, a capa da revista Forbes desta semana, no Brasil, elegeu a Amazônia como “a mais rica do mundo”, em uma ação genial da Natura - marca brasileira de cosméticos, que vem apostando forte em bioinovação.
Avaliado em US$ 317 bilhões pelo Banco Mundial, o patrimônio da floresta amazônica – conservada, que fique bem claro – ultrapassa o de qualquer bilionário do planeta.
O valor estimado vem da biodiversidade da região, que representa 25% de toda a riqueza biológica terrestre.
Em tempos de emergência climática e de eventos extremos cada vez mais frequentes (como o que estamos testemunhando, mais uma vez, nesta semana chuvosa no Rio Grande do Sul), vale a reflexão.
Precisamos cuidar mais das nossas áreas verdes, não só na longínqua Amazônia, mas aqui também, perto de nós.
Isso não significa ser ecologista radical. Desenvolvimento não precisa ser sinônimo de devastação. Ao contrário: pesquisas comprovam que as florestas geram mais riqueza em pé.
Não esqueçamos do Pampa
Não são só as florestas que precisam de atenção. A riqueza do Pampa, também. Em um evento do Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática na semana passada, o bioma gaúcho apareceu como o menos protegido por unidades de conservação no país. A vocação local para uma pecuária ecologicamente sustentável precisa ser estimulada.