A jornalista Raíssa de Avila colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
A organização da terceira edição do South Summit Brazil, que acontecerá entre os dias 20 e 22 de março no Cais Mauá, no Centro Histórico da Capital, ainda não pensa em um plano B relacionado a um eventual risco climático. O local sediou as duas edições anteriores. Inundado pelo Guaíba duas vezes nas chuvaradas que assolaram o Estado em setembro e novembro deste ano, o Cais Mauá segue como a primeira – e por enquanto única – opção do evento, segundo o diretor-geral Thiago Ribeiro:
–Ainda estamos analisando os cenários, mas no momento não trabalhamos com outra alternativa – assegura.
Apesar da preferência pelos armazéns à beira do Guaíba, Ribeiro afirma que há um monitoramento permanente de previsões climáticas, em parceria com o governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre. Segundo ele, até o momento as previsões são de que não ocorram precipitações muito volumosas durante o mês de março. Um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), porém, alerta que o fenômeno El Niño deve durar ao menos até abril de 2024.
– A gente fica muito atento a tudo que está acontecendo, mas, de acordo com as previsões, o alerta maior é até meados de dezembro. Queremos que aconteça no Cais, com as características do evento, mas estamos acompanhando para tomar decisões caso for preciso – explica Ribeiro.
Outras medidas, no entanto, já estão no planejamento para melhorar a experiência das 24 mil pessoas que devem circular no local nos três dias de programação. Entre elas, a ampliação da área coberta – e portanto, climatizada – e o acréscimo de um quarto armazém, elevando a capacidade dos palcos em 39%:
– Serão 38 mil metros quadrados, o que vai permitir que tenhamos mais áreas de circulação e espaços cobertos, com capacidade de proteger as pessoas.
Na entrada do evento, será entregue um kit com garrafa de água para incentivar e garantir que os participantes se hidratem durante as palestras. Haverá, assim como nas edições anteriores, pontos de hidratação para reabastecimento. A organização também trabalha para ampliar os espaços de credenciamento antecipado no aeroporto e em espaços de inovação, como o Instituto Caldeira, para evitar filas e para que os visitantes não fiquem expostos às condições climáticas.