Os Correios compraram 762 bicicletas elétricas - e 43 delas serão usadas no Rio Grande do Sul. A partir do mês de agosto, os equipamentos vão substituir parte da frota de bikes convencionais da empresa no país. Os municípios contemplados ainda estão sendo selecionados - a definição deve sair até o fim do mês de julho.
Hoje, segundo a companhia, existem cerca de 4 mil carteiros ciclistas que, juntos, percorrem em média 67 mil quilômetros por dia - para comparar, a distância do Oiapoque ao Chuí, nas duas pontas do país, é de cerca de 5 mil quilômetros. O uso desse meio de transporte nos Correios começou ainda na década de 1980.
Os novos equipamentos funcionam com um motor acoplado que multiplica a força da pedalada, o que reduz o esforço e aumenta comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. Com a conversão das "magrelas", a intenção é dar maior eficiência aos carteiros ciclistas e, ao mesmo tempo, reforçar o uso de energia limpa nas entregas (sem a emissão de gases poluentes).
A expectativa é de que, nos próximos anos, a troca atinja 2,5 mil bicicletas. O projeto teve início ainda antes da pandemia. Entre novembro e dezembro de 2019, a Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) e o Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram estudos em Praia Grande (SP) com carteiros locais para testar os novos modelos. Os resultados foram aprovados.