A jornalista Raíssa de Avila colabora com a colunista Juliana Bublitz, titular deste espaço
De origem interiorana, a rede Quiero Café inaugurou sua primeira loja em Teutônia e, oito anos depois, soma 49 unidades em cinco Estados do país. O crescimento faz hoje a marca registrar, mensalmente, o consumo de cerca de 1,5 tonelada de café.
— Atualmente, apenas a parte de cafés do Quiero corresponde a quase 10% do nosso faturamento total. Com a inclusão de acompanhamentos doces e salgados, chega perto de 28% — calcula o empresário Matheus Fell, sócio e fundador da cafeteria.
A projeção é de que, até o fim do ano, a rede sirva 1 milhão de cafezinhos. A meta audaciosa destoa dos primeiros anos do empreendimento:
— É até louco pensar isso, pois oito anos atrás estávamos planejando e ‘chutando’ quantos cafés venderíamos em um dia. Eram 10 ou 15 — relembra Matheus.
Nas prateleiras das franquias, o carro-chefe é um café gourmet, composto por um blend que vem do sul de Minas Gerais e do cerrado mineiro, além de uma opção especial, com origem nas montanhas do Espírito Santo.
A partir de julho, um novo café certificado e de origem do cerrado mineiro também passará a integrar o cardápio.
Café em números
O Brasil é o principal produtor, exportador e segundo maior consumidor de café em nível mundial. O país possui aproximadamente 300 mil estabelecimentos produtores de café, dos quais 78% são considerados da cafeicultura familiar. Desde 2005, comemora-se no dia 24 de maio o Dia Nacional do Café. A data foi incluída no calendário de eventos do Brasil pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Segundo levantamento da associação, nove em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos consomem café de todos os tipos.