Em parceria com o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama-RS), o Tribunal de Justiça do Estado (TJ) vestiu a cor do Outubro Rosa nesta terça-feira (18), em Porto Alegre, para reforçar a campanha de prevenção ao câncer de mama.
A mobilização reuniu uma centena de pessoas no local, entre elas a presidente da Corte, Iris Helena Medeiros Nogueira. A intenção foi chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce.
Só em 2021, segundo dados do Painel Oncologia, do Ministério da Saúde, o Rio Grande do Sul registrou 4.173 novos casos da doença. Em 2022, já são 1.961. Não dá para deixar os exames preventivos para depois.
O SUS oferece a mamografia de rastreamento, indicada para mulheres de 50 a 69 anos sem sinais e sintomas de câncer de mama, uma vez a cada dois anos. Já a mamografia diagnóstica é indicada principalmente para avaliar alterações suspeitas em qualquer idade, em mulheres e homens.
Desde março de 2020, a pandemia provocou a queda de 34% nas mamografias de rastreamento, conforme o Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS. Em 2021, foram realizados 164,9 mil exames do tipo em mulheres entre 50 e 69 anos no RS, com aumento de 27% em relação a 2020. Até julho deste ano, foram computadas 106 mil mamografias de rastreamento na faixa etária mencionada.
Conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Estado tem, hoje, 211 mamógrafos, sendo 203 em uso pelo SUS.