Quatro empresas foram escolhidas como as responsáveis por reformar 93 das 99 escolas municipais de Porto Alegre. O processo de licitação foi concluído nesta quinta-feira (1º).
Gennesis Engenharia e Consultoria, SBM Construções, Engenharia de Avaliações Perícias e Construções (Engepac) e o consórcio Cetus/Elmo, composto pelas empresas Cetus Construtora e Elmo Eletro Montagens, atenderam as exigências da contratação. Os contratos devem ser assinados em breve e as obras devem começar ainda em agosto.
As reformas foram divididas em cinco regiões: Norte; Centro e região das Ilhas; Leste; Oeste; e Sul. Serão investidos R$ 82,51 milhões. O valor é R$ 2,7 milhões menor do que o valor máximo que a prefeitura pretendia gastar.
— Este é um investimento muito significativo e que se soma aos diversos outros que fizemos na infraestrutura das nossas escolas, como a compra de mobiliário novo, reformas elétricas e hidráulicas. Através deste edital poderemos reformar praticamente todas as escolas municipais da Capital, priorizando a manutenção de danos causados pela enchente histórica — informa o secretário municipal de Educação, Maurício Cunha.
A ideia é reformar também quatro centros comunitários. Serão realizadas obras nos sistemas elétricos e hidrossanitários, nos reservatórios d'água, além de ser feita revisão das instalações prediais como reforma de telhados, nova pintura, instalações de portas e janelas entre outros serviços.
As obras deverão ser realizadas em até três anos nas escolas localizadas no Norte, no Oeste, no Leste, e no sul da cidade. No Centro e nas Ilhas o prazo é menor: um ano. Essa diferença, segundo a prefeitura, ocorre porque a quantidade de instituições é menor nestas duas últimas regiões.
Os recursos sairão dos cofres públicos municipais. Porém, o edital avisa que o contrato poderá ser interrompido por conta do avançado processo de parceria público-privada (PPP), quando a iniciativa privada deverá assumir a manutenção das escolas.
Uma das instituições beneficiadas será a Escola Municipal Dr. Liberato Salzano Vieira da Cunha, no bairro Sarandi. O colégio foi afetado pela enchente e recebeu auxílio de limpeza do Exército.