Fechado desde 1º de maio, o Cais Embarcadero ainda não tem previsão de reabertura. A área de 19 mil metros quadrados, localizada entre o armazém A-7 e a Usina do Gasômetro, foi severamente atingida pela enchente.
O governo do Estado está fazendo uma atualização dos prejuízos. Uma vistoria foi realizada no local na quinta-feira (8) a fim de identificar o tamanho dos danos e comparar com os valores que foram apontados pelas empresas DC Set e Tornak.
Sem contar o prejuízo de cada lojista, os danos são avaliados em até R$ 7 milhões pelos gestores do Embarcadero. A reforma do espaço depende dessa prorrogação.
De acordo com o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, o contrato será prorrogado. O tempo que será ampliado vai depender da quantidade de investimento que as empresas precisarão fazer.
— Estamos avaliando os parâmetros para fazer a prorrogação e viabilizar a reabertura — informa Capeluppi.
O atual contrato de uso do espaço tem previsão de término em setembro de 2026. A garantia das empresas é reabrir as portas do Embarcadero em até 90 dias após a confirmação dessa prorrogação.
A área do cais voltou a ter movimentação nesta semana. Para garantir o evento Cidade da Advocacia, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS), foram realizadas algumas obras. O acesso ao armazém A-7 foi limpo. As partes elétricas e hidrossanitárias foram recuperadas.
A revitalização do Cais Embarcadero começou em novembro de 2019. A inauguração ocorreu em maio de 2021.
Concessão do Cais
Enquanto isso, o governo do Estado e o consórcio Pulsa RS trabalham para retomarem a assinatura do contrato de concessão do Cais Mauá. O projeto está passando por uma avaliação técnica e jurídica em razão da enchente.