Ao mesmo tempo em que está investindo em um novo radar meteorológico no Rio Grande do Sul, o governo do Estado ainda não conseguiu mensurar os estragos causados nas estações hidrometeorológicas após a enchente de maio. São estas unidades que trazem informações sobre a quantidade de chuva e nível dos rios e que permitem que ações sejam realizadas para proteger a população em caso de situações climáticas adversas.
Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), um levantamento está em andamento para saber quantas estações estão em operação. Em alguns casos, equipamentos foram levados pela enxurrada. Além disso, a secretaria informa que alguns rios estão com níveis elevados.
"Entendendo a necessidade de aprimoramento, o governo iniciou o processo de contratação de melhorias para o sistema de monitoramento e outras medidas, como o projeto de criação do Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres e a ampliação do monitoramento da Sala de Situação do Estado", destaca a assessoria da Sema.
O objetivo é que, com essa nova contratação, seja possível trazer maior eficiência na manutenção das estações existentes. Também será feita uma avaliação para identificar a necessidade de redistribuição destas estações.
Novas unidades de monitoramento também deverão ser instaladas, principalmente para trazer dados sobre eventos meteorológicos extremos. O investimento está sendo discutido entre a Sema e a Casa Militar.
Enquanto não consegue prever quantas estações estão em funcionamento, provisoriamente o governo tem buscado informações de instituições parceiras ou de réguas manuais instaladas. Quanto todas estão operantes, o Rio Grande do Sul conta com, aproximadamente, 600 estações automáticas, sendo elas próprias ou de instituições parceiras.