Depois de aproximadamente duas semanas de pausa, as obras de ampliação da Avenida Edgar Pires de Castro, na zona sul de Porto Alegre, foram retomadas. Os serviços foram suspensos durante as festas de fim de ano, atendendo um pedido de comerciantes.
Os trabalhos foram reiniciados em 2 de janeiro. A projeção da Secretaria municipal de Serviços Urbanos (Smbusrb) é que a obra seja concluída até outubro.
A via está sendo alargada em um trecho de 1,5 quilômetro, entre a Estrada Gedeon Leite e Raphael Louro, na Zona Sul. Ao final, cada sentido de tráfego contará com duas faixas de deslocamento de veículos ao invés de apenas uma.
Trechos de até 50 metros serão abertos. A terraplenagem será executada e um novo ponto será aberto, juntamente com as obras de drenagem. Ao final, ocorrerá o trabalho de pavimentação e colocação do meio-fio.
- Não precisaremos fazer desvios. Vai ter um estreitamento de pista, com bastante sinalização. Vamos aproveitar agora, entre janeiro e fevereiro, que temos menos movimento na cidade, para executar essa parte de escavação, que impacta mais o trânsito - explica o secretário Marcos Felipi Garcia.
Estão sendo investidos R$ 3 milhões. Ao final das obras, os comerciantes precisarão adaptar suas calçadas.
Plano da duplicação
Essa intervenção não irá substituir o planejamento de duplicação da avenida. A obra chegou a ser inscrita na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2013.
O projeto executivo, prevendo a duplicação de 4,5 quilômetros, foi realizado pela empresa Aerogeo Geoprocessamento e Engenharia. O material foi aprovado em 2015.
O estudo original incluía, além da duplicação, construção de corredor de ônibus e ciclovia. Porém, a prefeitura avaliou que o estudo precisará ser refeito. A ideia é deixar a obra mais barata, com menos desapropriações de imóveis. E isso será feito substituindo o corredor de ônibus por uma faixa exclusiva destes veículos.
A duplicação da avenida é uma das 21 obras prioritárias elencadas pelo prefeito Sebastião Melo. Em 2019, a prefeitura avaliou que precisaria de cerca de R$ 120 milhões.