Um dia e meio depois de ter se deslocado, em razão da força da água, um dos 14 portões do sistema de proteção contra as cheias parou de apresentar vazamento. Não foi possível soldar a comporta de número 13, localizada embaixo da ponte do Guaíba, pois a estrutura entornou.
A solução encontrada foi criar um dique para impedir que a água passe por baixo da Avenida Castello Branco, sob a ponte do Guaíba. A contenção é provisória e foi feita com pedras e saibro.
O conserto definitivo só será realizado após a água baixar na região, o que pode demorar dias. Com essa conclusão, há expectativa de que o Trensurb possa religar sua casa de bombas, o que poderá permitir a retomada do serviço dos trens em breve, se as condições de segurança permitirem.
A prefeitura segue observando o nível do Guaíba. Às 9h, ele estava em 3'31m na região do Cais Mauá, segundo o monitoramento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana). O vento já virou de direção e sopra de sul, o que deverá voltar a elevar as águas na Região Metropolitana.
Comporta 13
Este portão é um dos sete que ficam permanentemente fechados, porque não há necessidade de passagem de carro ou de pedestres pelo local. A probabilidade maior para a comporta ter cedido, segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, é que a estrutura estivesse mal vedada e com problemas de fixação. Com a força d'água, o portão foi pressionado a ponto de se deslocar.