A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a documentação que permitirá a Rota de Santa Maria começar a trabalhar no projeto de duplicação da RS-287. A licença prévia foi concedida na quinta-feira (27) e vale para os 204 quilômetros que são de responsabilidade da concessionária.
Depois de concluída essa etapa, a empresa envia a documentação para análise da Fepam. Por fim, a fundação publica a licença de instalação, que autoriza o início da duplicação em si.
De acordo com o contrato da concessão, a Rota de Santa Maria precisa realizar entre 2023 e 2024 a duplicação de dois trechos que, somados, chegam a 4,11km. Eles estão localizados na travessia urbana de Tabaí e de Santa Cruz do Sul. Porém, a empresa tem um planejamento que pretende antecipar os prazos e iniciar obras em 34 quilômetros.
Se garantir a entrega antecipada da duplicação, a empresa empresa garanta um percentual maior no reajuste da tarifa de pedágio. O contrato prevê a duplicação de 130 quilômetros da rodovia nos primeiros nove anos de concessão, até setembro de 2030.
Ao longo de 2023, a Rota de Santa Maria pretende investir R$ 230 milhões na RS-287. A empresa arrecada R$ 8 milhões por mês na arrecadação das cinco praças de pedágio.
Além disso, a concessionária tem realizado uma recuperação maior da pista existente. Os trabalhos estão ocorrendo em quatro trechos: do km 34 ao km 37, em Tabaí; do km 69 ao km 71, em Venâncio Aires; do km 143 ao km 146, em Candelária; e no km 101, em Santa Cruz do Sul.