Há quatro meses, o estádio Beira-Rio recebia o seu último jogo desde a parada das atividades por causa da pandemia do coronavírus. Em 8 de março, o Internacional batia o Brasil de Pelotas, por 2 a 0, pela segunda rodada do returno do Campeonato Gaúcho.
Quando as atividades esportivas foram suspensas, a direção do Colorado se agilizou para realizar a semeadura da grama que apresenta mais durabilidade no inverno. O plantio das sementes foi realizado entre o fim de março e o começo de abril.
De lá para cá, os funcionários têm trabalhado no corte e na adubação do campo. Além disso, o lado do gramado mais ao sul tem recebido iluminação artificial para compensar a falta de sol no local.
Para enfrentar a falta de arrecadação durante a pandemia, o Inter reduziu o tamanho da equipe envolvida. Metade dos profissionais segue atuando nos cuidados tanto do campo principal quanto os de treino.
De acordo com o vice-presidente de patrimônio do clube, engenheiro Marcelo Poloni, o custo na manutenção do gramado, desde o pagamento de salário da equipe, compra de material e uso de energia elétrica, fica em torno de R$ 90 mil por mês.
- O gramado está perfeito. Pode receber jogo a qualquer momento. Basta fazer o corte para deixar a grama do tamanho adequado para a prática esportiva e reforçar a pintura das linhas do campo - destaca Poloni.
Sobre a possibilidade de realização de jogos em um espaço de tempo menor do que o habitual - previsão para que a temporada de 2020 possa ser cumprida - Poloni ressalta que não há muito o que se fazer de véspera. Após a retomada das partidas, ainda durante a realização dos jogos, a equipe atuará fazendo os reparos para manter as atuais condições.