Prestes a completar seis anos, as obras de duplicação da BR-290 sofreram um novo adiamento de prazo. Os trabalhos, que foram divididos em quatro lotes, ocorrem em dois. E, mesmo assim, em apenas parte de cada um destes pontos.
Por falta de recursos, as obras ocorrem em ritmo lento. Pela previsão anterior do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), o acesso a Charqueadas seria liberado no mês passado. Agora, a autarquia informa que a liberação do tráfego está programada para o final de julho.
Já as obras complementarem, como a iluminação pública, só será concluída em setembro. Os trabalhos são executados pelas empresas Bolognesi, Conterra e Magna.
Outra obra em andamento está localizada em Pantano Grande. Pela projeção anterior do departamento, o acesso à cidade seria finalizado em julho. Agora, a liberação é estimada para setembro e a conclusão das oras complementares para outubro.
As obras dos lotes 2, entre Eldorado do Sul e Butiá, e 3, entre Butiá e Rio Pardo, seguem paradas.
A duplicação de 115,7 quilômetros, entre Pantano Grande e Eldorado do Sul, foi iniciada em outubro de 2014 ao custo de R$ 583,55 milhões. Havia previsão de que a obra fosse concluída até outubro de 2017.
Até janeiro de 2020, o Dnit só havia investido R$ 88,4 milhões nas obras. Apenas 11,44% dos serviços tinham sido finalizados. As obras sofreram reajuste e já estavam custando R$ 773 milhões.
Recentemente, o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, informou que a duplicação deverá ser concluída por quem assumir a concessão da rodovia. Não há ainda estudo em andamento para repassar a duplicação para a iniciativa privada. A previsão do ministro é que o leilão ocorra no ano que vem.