Se existia um risco da trincheira da Avenida Ceará, na zona norte de Porto Alegre, não ser liberada ao tráfego em outubro por causa da instalação de bombas d'água, a prefeitura informa que este problema foi superado. Em setembro, quando identificou o que ainda estava pendente até a data estabelecida para liberação dos veículos no local, a administração municipal e a construtora Conpasul identificaram que este poderia ser um entrave.
"O sistema de bombeamento atual é provisório com acionamento semiautomático. O funcionamento dela atualmente é compatível com o fluxo de água captado pelas chuvas e a água de infiltração de dentro da CB (casa de bombas) via drenos" diz a nota enviada pela assessoria do prefeito.
A construtora Conpasul está trabalhando no ajuste do asfalto no acesso da passagem de nível. A instalação da iluminação pública será concluída até o fim de outubro, assim como a pintura das paredes da trincheira. A EPTC e a empresa ainda não definiram quando ocorrerá a pintura de faixas de tráfego; Já a colocação das placas de trânsito deve ser realizada ainda nesta semana.
O risco atual nestes nove dias antes da data prevista para liberar o trânsito na passagem de nível está nos céus. A chuva precisa dar uma trégua para que estes serviços pendentes sejam concluídos.
"Essas previsões, como a própria palavra define, são previsões! Em qualquer obra, os prazos nunca são definitivos, são sempre estimativas. Sempre estamos na dependência de condições meteorológicas favoráveis. É importante lembrar que, nos últimos 13 dias úteis, não foi possível trabalhar 6 dias devido às chuvas", finaliza a prefeitura.
O que já foi definido que será realizado posteriormente à liberação do trânsito é a instalação de tela nas paredes da trincheira. Ela ocorrerá quando o aditivo final estiver aprovado. O material foi pensado para dar uma visibilidade mais bonita para a obra e também proteger contra vandalismo e colocação de materiais que possam entupir a canalização de drenagem.
A obra está 98,5% finalizada. Projetada ao custo de R$ 29,5 milhões, a obra está custando R$ 39,37 milhões aos cofres públicos. A ordem de início foi dada em dezembro de 2012, mas os desvios no trânsito iniciaram-se em fevereiro de 2013. Os trabalhos começaram logo em seguida e tinham prazo contratual de execução de três anos.