A 43 dias do prazo previsto para o fim das obras da trincheira da Ceará, a prefeitura de Porto Alegre e a construtora Conpasul silenciaram. Nenhuma delas fala sobre o resultado de uma reunião realizada na segunda-feira (16).
No encontro, foram traçadas estratégias para superar temas pendentes. Há risco de que a instalação completa da casa de bombas não seja concluída a tempo. Este sistema é que irá impedir que a passagem de nível alague em dias de chuva.
Há ainda perigo de que a colocação de uma tela nas paredes da trincheira não seja concluída até o fim do próximo mês. Uma possibilidade avaliada era entregar a obra em outubro e realizar este serviço em uma data a ser definida.
Há expectativa de que, nesta quarta-feira (18), a prefeitura enfim conclua o pagamento de uma dívida que ainda tem com a empresa responsável pela obra. No dia 4, foram pagos R$ 410 mil. Faltam ainda R$ 340 mil.
A empresa já comprou todo o sistema de iluminação da passagem de nível. Porém, a instalação está prevista para ocorrer em outubro, próximo da entrega da obra para evitar que o material seja levado por ladrões.
Também é necessário concluir a pavimentação no acesso da trincheira de quem vem pela avenida Zaida Jarros. A ideia é que o trânsito não precise ser bloqueado para a execução desta atividade.
Projetada ao custo de R$ 29,5 milhões, a obra custando atualmente R$ 39,37 milhões aos cofres públicos. A ordem de início foi dada em dezembro de 2012, mas os desvios no trânsito iniciaram-se em fevereiro de 2013. Os trabalhos começaram logo em seguida e tinham prazo contratual de execução de três anos.