J. J. Camargo
A moderna neurofisiologia tem trazido informações preciosas sobre o funcionamento do cérebro, incluindo os mecanismos de estímulos prazerosos ou repulsivos. Mas ainda não sabemos quais instrumentos a memória utiliza para arquivar as imagens que guardamos como definitivas. É sabido que temos, como defesa emocional, a tendência de apagar as experiências desagradáveis, ainda que algumas, por terem sido tenebrosas, não só não conseguimos deletar, como periodicamente elas voltam, quase sempre na insônia de uma madrugada solitária.
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