A estimulação dos leitores em busca das piores frases a serem ditas, na coluna da semana passada, rendeu. Mais do que imaginava. E não escolheu idade.
Um menino de 11 anos selecionou: "Você quer que eu conte para o seu pai?". E um vovozinho, lúcido e determinado, pediu para a cuidadora mandar, por e-mail, seu modelo de frase deprimente: “O senhor tem que aprender a chamar antes que aconteça!”.
Passando por esse consolo, uma raridade absoluta: “Isso acontece, daqui a pouco a gente tenta de novo!”.
O falso confidente se revelando: “Vem cá. Senta aqui. Deixa te contar uma coisa”.
Por que toda a relação tem que terminar com esta explicação cretina, “o problema não é você, sou eu”?
Afora o desespero, qual a justificativa para esta pérola: “Não é nada disso do que você está pensando!”. Por que toda a relação tem que terminar com esta explicação cretina, “o problema não é você, sou eu”? “Não entenda como uma crítica a você, mas com todo o respeito...”
O leitor que escolha a pior frase entre a pergunta “você acha que eu estou gorda?” e a resposta “um vestido liso, de cor escura, combinaria melhor com seu tom de pele!”.
Da namorada, esposa ou amante: “Eu preciso de alguém ao meu lado, que me compreenda...”.
Político em campanha, entra no velório de um desconhecido e abraça a viúva: “De que morreu meu amigo?”. “De pneumonia...” “Simples ou dupla?” “Simples.” “Ainda bem!”
“Não toco mais no assunto, enquanto sua mãe estiver viva! Um dia desses a gente conversa...”
A sogra, na primeira visita do candidato a genro: “Você é muito namorador?”. E o sogro, na mesma situação: “Você trabalha em quê?”.
O consolo fajuto de mãe: “O que estão falando de ti só pode ser por inveja!”.
“Antes de mais nada, deixa eu lhe dizer que achei a sua entrevista ótima, mas...”
Algumas frases têm a mesma força maligna: “Eu vou contar até três!” ou “Quer que eu conte daquela noite em que você bebeu?”.
“Não que eu ache que você é, obrigatoriamente, racista!”
Que tal esta saia justa: “Se eu te fizer uma pergunta, você me responde com sinceridade?”.
“Qual das duas notícias você quer ouvir primeiro?”
Casal habituado a chamar um ao outro por um apelido carinhoso, e, de repente, o uso de nome correto, podendo piorar quando se inclui a aspereza do segundo nome, uma coisa do tipo: “Maria Cristina!!!”.
É possível um médico acreditar que um paciente possa se tranquilizar com esta introdução? “O senhor deve saber que a medicina tem avançado muito!”
Obrigado pela acolhida e pelo carinho reiterado das mensagens.
Valeu!