Jeferson Tenório
Há duas histórias sobre paternidade na literatura que me tocam bastante: a peça Hamlet, de Shakespeare, e o conto A Terceira Margem do Rio, de João Guimarães Rosa. No primeiro, vemos um filho impelido pelo pai fantasma a vingá-lo por seu assassinato. No segundo, temos a jornada de um filho tentando encontrar sentido no abandono do pai quando ele, inexplicavelmente, decide ir morar no meio do rio. Em ambas as histórias, a ausência e a presença giram em torno da função paterna e de sua interferência na vida dos filhos.
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