Um dia, todo mundo vai ter seu CRPO pessoal.
Pelo menos é nisso que acredita o empresário, bilionário e visionário Elon Musk, que apresentou na última quinta-feira (10) a terceira geração do robô humanoide Optimus (lembre-se que foi esse cara que fez foguete dar ré).
O robô é fabricado pela Tesla, a empresa de carros elétricos — e também autônomos — de Musk. Foi concebido no começo dos anos 2020 justamente porque Musk percebeu que poderia aproveitar a mesma inteligência artificial que faz automóveis se guiarem sozinhos para fazer máquinas que executem tarefas “inseguras, repetitivas ou chatas” no lugar dos seres humanos.
“Ele vai poder ser um professor ou a babá dos seus filhos, passear com o cachorro, cortar a grama, fazer as compras, ser seu amigo, servir bebidas... o que você quiser, ele vai fazer”, disse Musk. Trocando em miúdos, um robô-escravo.
Modéstia nunca foi o forte do sul-africano, e ele declarou apenas o seguinte: “Acho que vai ser o maior produto já lançado na história. Todo mundo vai querer ter seu amigo Optimus. Ou dois”.
"Risco de uma superinteligência articial"
Para quem já imaginou cenas de Eu, Robô se tornando realidade, Musk fez questão de frisar: “Já cuidamos dos riscos de uma superinteligência artificial. Tem 80% de probabilidade de dar certo. Olhem pelo lado bom, o copo está 80% cheio”.
Pelo sorrisinho dele, fico em dúvida se quis tranquilizar o público ou causar mais frisson.
O fundador da Tesla projeta que, a longo prazo, com produção em escala, o Optimus vai custar entre US$ 20 mil e US$ 30 mil (pela cotação de hoje, R$ 112 mil a R$ 168 mil).
Durante o evento We Robot, a Tesla também apresentou o robotáxi e a robovan, dois veículos autônomos para transporte de passageiros e cargas.
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