As estratégias do Ministério Público Federal (MPF) e da defesa dos réus estão bastante claras, transcorridas as primeiras horas do júri dos quatro acusados de assassinar o oftalmologista Marco Antônio Becker, num dos mais rumorosos casos criminais da história gaúcha. Ele era vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) quando foi morto com quatro tiros, em 4 de dezembro de 2008, em Porto Alegre. Num roteiro previsível, a acusação tenta provar que o crime foi arquitetado por outro médico, o andrologista Bayard Olle Fischer dos Santos - numa vingança por Becker ter influenciado na cassação profissional dele, que teria induzido pacientes a realizarem cirurgias desnecessárias.
Assassinato em 2008
Análise
No caso Becker, estratégia da defesa é explorar as várias inimizades da vítima
Advogados do réu afirmam que Marco Antônio Becker colecionou desafetos na vida profissional e pessoal, mas investigação focou em apenas um