O governador Eduardo Leite acaba de prometer que a Brigada Militar deixará o gerenciamento dos presídios, limitando-se a suas funções originais, de policiamento. É uma ideia que passa pela cabeça de todos os governantes gaúchos desde 1995, quando PMs foram colocados para administrar as principais penitenciárias do Rio Grande do Sul, após seguidos motins e fugas. No começo foram vários. Ainda permanecem sob controle total da BM o Presídio Central de Porto Alegre (oficialmente chamado Cadeia Pública), que é também a maior prisão do Rio Grande do Sul, e a Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas, que é a mais antiga.
Sistema prisional
Análise
Déficit de agentes impede saída da BM da gerência dos presídios
Só nas duas maiores penitenciárias, é preciso quase 500 novos servidores para o governador Eduardo Leite cumprir a promessa de que toda as prisões gaúchas sejam administradas por civis