O Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil, realizou nesta quinta-feira (27) a incineração de mais de 10 toneladas de entorpecentes apreendidos pelas polícias estaduais. A contabilidade inclui repasses da Brigada Militar (BM). O processo aconteceu em um forno cedido por uma empresa da Região Metropolitana, cujo nome não é revelado por questões de segurança.
O procedimento de destruição dos materiais é realizado regularmente pelo Denarc, após autorização do Poder Judiciário. Ao todo, foram queimados 10,3 mil quilos de cocaína, crack, maconha, além de drogas sintéticas. O montante, um dos maiores já incinerados pela Polícia Civil, é resultado de apreensões realizadas em todo o Estado em 2021 e, sobretudo, em 2022, em ações de combate ao narcotráfico. Além de agentes da Polícia Civil, a queima dos entorpecentes contou com presença de integrantes da Polícia Rodoviária Federal e da Vigilância Sanitária.
O importante nisso tudo é que o Denarc vem aumentando a apreensão de drogas. De janeiro a setembro deste ano foram 568 quilos de cocaína encontradas pelos policiais civis, algumas vezes em parcerias com a BM, além de 128 quilos de crack e 3,5 toneladas de maconha.
É um avanço em relação ao ano passado, quando foram apreendidos, no mesmo período, 425 quilos de cocaína, 44 quilos de crack e 3,2 toneladas de maconha.
As apreensões do ano de 2022 vão superar em muito as de 2021. O total de cocaína apreendido até setembro deste ano, por exemplo, equivale à quantia desta droga encontrada pelo Denarc em todo o ano passado. E as de maconha e crack já superaram tudo que foi confiscado em 2021. Um recado ao crime organizado.