Para garantir que as taxas do Proagro (seguro voltado aos produtores familiares) fiquem dentro da nova sinalização feita pelo governo, representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS) vão mobilizar agora a bancada gaúcha. Na proposta original do governo, a sugestão era para que o teto do percentual a ser desembolsado pelo produtor ficasse em 18%. Número considerado inviável pelo segmento, principalmente em razão do momento de adversidade vivido pelos gaúchos em razão da catástrofe climática.
— Mostramos que não era o Proagro que estava em jogo, mas sim, o acesso ao Pronaf — pontua Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, que está em Brasília tratando do pacote para a safra 2024-2025, que deve ser anunciado no dia 25.
É que nos financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) é preciso contratar o Proagro.
O dirigente relata que neste ponto do Proagro as negociações avançaram. O que já se sabe é que o modelo adotado usará o risco como critério para a definição das taxas. Regiões de maior incidência de problemas devem ter uma taxa maior, mas que não chegará aos 18%.
— Só que para passar essa proposta, precisamos do apoio da bancada gaúcha para o convencimento dos ministérios que participam dessa definição — pontua Zanetti.