Após autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aeronaves agrícolas já estão sendo utilizadas para transportar mantimentos para municípios isolados pelas inundações.
No caso do primeiro grupo a prestar suporte, os mantimentos são recolhidos em Santa Cruz do Sul. A operação é toda orientada pela Defesa Civil.
— Conseguimos chegar de avião onde outros aviões comerciais não conseguem — justifica Eduardo Schroeder, piloto e um dos sócios da Terra Aviação Agrícola, de Cachoeira do Sul.
A operação conta ainda com a participação das empresas Sepal, de Sâo Sepé, DP Aviação, de Cachoeira do Sul, e Nitz, de Pantano Grande. Nove aeronaves são utilizadas.
Segundo Schroeder, para que as aeronaves possam pousar com segurança em qualquer local, o limite de carga é de 400 quilos.
— Só vamos parar quando não precisar mais — afirma.
O Rio Grande do Sul conta com uma frota de 419 aeronaves agrícolas, conforme dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícolas (Sindag). Operadores que queiram ajudar devem fazer o cadastro com a Defesa Civil, que está coordenando o serviço.
