A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A colheita do milho começou nesta semana e traz boas perspectivas para a safra 2023/2024. Se o tempo colaborar, o Rio Grande do Sul deve recuperar, depois de dois ciclos frustrados pela estiagem, a produção do grão no próximo ano. A projeção inicial da Emater é de que 6,06 milhões de toneladas sejam colhidas no ciclo 2023/2024. Volume que é quase o dobro da safra passada e 124% maior do que a retrasada, ambas castigadas pelo déficit hídrico.
"O ano deve ser bom", resume Alencar Rugeri, assistente técnico da Emater:
— Mas não excelente. Não será excepcional porque choveu demais. Se nos últimos anos a falta de água prejudicou a cultura, nesta, é o excesso que afetou manejo, influenciou a proliferação de doença.
Projeção que só será confirmada, lembra Rugeri, se a previsão do tempo colaborar. Ou seja, se houver sol, chuva, temperaturas maiores de dia e amenas à noite.
Cerca de 1% da área prevista com 817,5 mil hectares no Estado já foi colhido, segundo último informativo conjuntural da Emater.