A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A raça de cavalos quarto de milha pede passagem nas pistas de Rolante, no Vale do Paranhana, onde ocorre até o domingo (1º) a 6ª Copa dos Campeões de Laço Comprido. De forma simultânea, o espaço recebe o 16º Congresso Brasileiro e o 1º Potro do Futuro de Laço Comprido. Para a disputa estão habilitados 185 animais, conduzidos por 115 ginetes.
Originada nos Estados Unidos e conhecida pela velocidade em pista, a quarto de milha ganha espaço no Rio Grande do Sul, onde soma 24 mil animais registrados. Em muitas propriedades, a procura pela raça tem sido estimulada por criadores que desejam aumentar o seu rebanho, geralmente composto por cavalos crioulos, analisa Paulo Cesar Azevedo, presidente do Núcleo Sul Quarto de Milha.
— A raça tem crescido no RS junto com o cavalo crioulo, principalmente para esportes na modalidade de rédea, de laço. As duas raças também trabalham de modo parecido no campo — compara o dirigente.
Para o vice-presidente da ABQM, Zeca Barbero, é o que aumenta a expectativa para a competição deste ano:
— Temos certeza de que será uma disputa acirrada e emocionante.
Com vitórias acumuladas nos últimos meses, o ginete Gilson Santos, de Espumoso, é um dos que compete em Rolante até domingo. Ele começou a trabalhar com cavalos crioulos, mas foi com a quarto de milha que decidiu criar o seu negócio — um centro de treinamento.
— Me chamou a atenção por ser um cavalo inteligente, dócil — recorda o ginete.