A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Uma das presenças que mais atrai as crianças para o pavilhão dos pequenos animais, os coelhos prometem vir em bom número neste ano para a 46ª Expointer. Foram inscritos 300 filhotes na categoria rústicos e mais 233 peludos na de argola por um total de nove expositores.
Enquanto os filhotes estarão à venda na feira, os outros 233 animais participarão de julgamentos da raça. Serão 26 raças neste ano.
Presidente da Federação das Associações Riograndenses de Criadores de Coelhos (Farco), Silvio Dionísio Ouriques está com uma "expectativa excelente" para a feira:
— Esperamos que as vendas se acentuem, sejam melhores do que as da edição passada, que já foram boas.
O dirigente explica ainda que a Expointer é, de fato, a principal feira para esses animais:
— Para nós aqui da América Latina, não tem outra exposição que iguale a ela. Dá resultados enormes, seja durante a feira ou depois que os animais são julgados e voltam para as suas cabanhas.
Atualmente, há uma procura cada vez maior de coelhos como pets. Além de bicho de estimação, esses animais também são criados para produção de carne e pele.
— As pessoas urbanas estão querendo cada vez mais esses bichinhos dentro dos seus apartamentos, porque são calmos, tranquilos, fáceis de adestrar — reforça o presidente da Farco.