A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A prevenção necessária em tempos de influenza aviária fará com que a 46ª Expointer tenha uma baixa importante: sem as aves, o número de animais de argola (que se destinam aos julgamentos) inscritos caiu 32% em relação ao ano passado. Estão credenciados para entrar em pista 3.480 exemplares de 89 raças. Ficaram de fora justamente as aves e os pássaros, em razão de determinação do Ministério da Agricultura antes mesmo da confirmação dos primeiros focos da doença no país. O objetivo é evitar aglomerações que possam disseminar a doença.
No ano passado, 5.093 animais de argola participaram da Expointer, sendo 1.601 aves e pássaros.
— A diferença de 2022 para 2023 é justamente a da quantidade de aves e pássaros — observa Pablo Charão, comissário-geral da Exposição de Animais da Expointer.
No Rio Grande do Sul, foi registrado apenas um foco de influenza aviária, na Estação Ecológica do Taim, no Sul, em aves silvestres. Ou seja, não há riscos econômicos até o momento para o Estado, porque não alcançou granjas comerciais.
— A gente está vivendo um ano atípico em função da gripe aviária, que se tornou uma pandemia no mundo todo —reforçou Charão.
A inscrição dos chamados animais rústicos, que participam de vendas e leilões, se encerra no dia 10 de agosto.
Ingressos à venda
Os ingressos da Expointer já estão à venda pela internet. A entrada custa R$ 16,00, com meia-entrada (R$ 8,00) para idosos acima de 60 anos, estudantes munidos de carteira oficial e pessoas com deficiência. Crianças de até seis anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, não pagam. O estacionamento de veículos custa R$ 40 (não inclui a entrada do motorista, nem dos demais passageiros).
O evento ocorre entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro, no parque Assis Brasil, em Esteio.