A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Foi do município de Jaguarão, na fronteira com o Uruguai, que partiu a Marcha de Resistência do cavalo crioulo no último sábado (24), dando a largada nos primeiros trotes da tradicional e desafiadora prova da raça. Serão 750 quilômetros percorridos até o dia 8 de julho.
Na primeira semana, o percurso é menor e o tempo, maior. A relação inverte no decorrer da prova, com aumento da quilometragem e mais velocidade à medida que os animais adquirem condicionamento físico. O maior trecho da prova, com 600 quilômetros, é percorrido em etapas reguladas e semi reguladas.
Nos últimos três dias, os 150 quilômetros restantes são percorridos de forma livre. Ganha quem chegar primeiro e somar o menor tempo durante todas as etapas, e, claro, com as devidas condições clínicas.
A 21ª edição da Marcha reúne 53 animais, veterinários, criadores e ginetes. Também é a edição com o maior número de participantes estrangeiros. São seis competidores experientes de fora do Brasil, vindos da Austrália, dos Estados Unidos, da Guatemala e do Uruguai.