A 23ª Fenarroz, que começa na terça-feira (6) e segue até domingo (11) em Cachoeira do Sul, replica a transformação vivenciada no município da região central do Estado. Cultura que o transformou em maior produtor — e deu nome ao evento —, o arroz divide espaço com outros produtos. As lavouras de soja entraram na rotação com o cereal e hoje representam a maior área. E a noz pecan entra na pauta da diversificação, assim como as oliveiras. Alinhado a esse cenário, o evento passa a ser uma multifeira do agronegócio.
— Tudo são opções de rentabilidade ao produtor. É uma feira para comemorar a boa safra e, ao mesmo tempo, se organizar para a próxima — observa o presidente da Fenarroz, Francisco de Paula Vargas Júnior.
Nesta edição, são mais de 300 expositores no Parque da Feira Nacional do Arroz, que soma 10 hectares. Quarenta empreendimentos levarão sabor ao espaço destinado às agroindústrias familiares.
A expectativa dos organizadores é de que entre 50 mil e 60 mil pessoas visitem a feira e de que os negócios possam passar os R$ 530 milhões da edição passada. O único entrave, avalia o presidente da feira, poderá ser a escassez de crédito.
A solenidade de abertura oficial será realizada na quinta-feira, dia 8. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada).