Gisele Loeblein
Há uma figura em extinção no cenário produtivo do Rio Grande do Sul: a do produtor de arroz. Atualmente, a dedicação exclusiva à cultura está deixando de existir, para dar lugar a um sistema que coloca, sobretudo, a soja na composição da lavoura — mas que já testa outras alternativas, como o milho e até mesmo o trigo. A evidência vem dos números divulgados nesta sexta-feira (01) pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Na recém colhida safra de 2021/2022, a oleaginosa ocupou 417,38 mil hectares em áreas de rotação com o cereal, superando as projeções do início do ciclo e representando um crescimento de 12% em relação ao ciclo anterior (veja quadro). Em 10 anos, a expansão foi de 94%.
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