Gisele Loeblein

Gisele Loeblein

Jornalista formada pela UFRGS, trabalha há 20 anos no Grupo RBS e, desde 2013, assina a coluna Campo e Lavoura, em Zero Hora. Faz também comentários diários na Rádio Gaúcha e na RBS TV.

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Sexta-Feira Santa é dia de peixe à mesa: os cuidados que garantem a melhor escolha

Auditora fiscal federal agropecuária Maria Luiza Maciel deu dicas à coluna na hora de comprar a proteína para a data

Carolina Pastl

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A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.

Anselmo Cunha / Agencia RBS
As principais características a serem observadas na hora da compra estão relacionadas ao frescor e a uma análise de atributos sensoriais

Sexta-Feira Santa é quando os pescados ganham um lugar de destaque à mesa. O período concentra uma fatia importante da comercialização de peixe no Estado. 

E, na hora de escolher a proteína ideal para cada receita, é preciso prestar a atenção a características do produto para garantir um alimento seguro.

— O peixe vem da água e nela há microrganismos que vivem junto com ele e podem gerar doenças — salienta a auditora fiscal federal agropecuária Maria Luiza Maciel, que atua na superintendência do Ministério da Agricultura do Estado.

Convidada pela coluna, ela deu dicas para a escolha. Frescor e aparência do animal, por exemplo, estão nessa lista.  Confira:

1. Temperatura

O peixe precisa estar imerso em uma camada de gelo.

— Se não tiver gelo, já tem comprometimento do produto — afirma Maria Luiza.

2. Pele e escamas

A pele e as escamas também precisam de atenção. As escamas devem estar firmes e um teste é tentar puxá-las. Elas não devem se soltar do corpo do animal.

E a pele não pode ter manchas, principalmente as esbranquiçadas, que podem indicar a presença de fungos.

3. Cauda

Na região próxima à cauda, a atenção é quanto à limpeza e a presença de perfurações. O local deve ter um aspecto brilhante e odor normal, característico do produto.

4. Barriga

Outra questão importante a ser observada é a barriga do peixe, onde o consumidor deve apalpar com um dedo e verificar se a impressão digital desaparece logo em seguida. Caso ela se mantenha, é sinal que o peixe está inadequado para o consumo.

5. Olhos

Os olhos do peixe também precisam de análise. Devem estar limpos, translúcidos, transparentes e com aspecto vivo.

6. Coloração das brânquias ou guelras

Outro aspecto que definirá a boa qualidade ou não do peixe é a coloração das brânquias ou guelras, que devem ser rosa avermelhada, úmidas e brilhantes.

7. Na hora da compra

Maria Luiza também recomenda que, na hora da compra do produto, o consumidor leve uma embalagem térmica para armazenar a proteína até chegar em casa.

— E, se não for cozinhar até o dia seguinte, deve-se congelar o produto — diz.

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