Um ativo que cresce em interesse e em negócios no meio rural é o que tem impulsionado também o desenvolvimento de uma empresa gaúcha nascida dentro do parque tecnológico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Em apenas três anos, a Bioagreen ganhou corpo, vem dobrando o faturamento anualmente e atraiu a atenção de um fundo de investimento.
Com um portfólio que inclui produtos e serviços, a companhia surgiu com três pessoas e hoje soma 25 no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. O primeiro projeto foi desenvolvido para a cooperativa Cotricampo com o desenvolvimento de um adjuvante com características capazes de ajudar na redução de deriva.
Logo veio uma plataforma de serviços. Em paralelo, desenvolveu-se o braço de biológicos, que hoje responde por 65% do faturamento da empresa, explica Luis Eduardo Curioletti, diretor de Desenvolvimento e Inovação da Bioagreen.
— Os biológicos vieram para ficar. Quem ainda não usou, vai usar — assegura Jerson Carus Guedes, professor da UFSM e sócio cotista da Bioagreen.
Pela frente, tem mais expansão: a empresa começará a atuar no Paraná e no Mato Grosso do Sul. A estratégia passa pelo crivo do diretor comercial, Bruno de Aguiar.
— Nossa visão é ser referência em soluções na Região Sul dentro do mercado de cooperativas — completa Curioletti.