Está confirmado. Os dois países que fazem fronteira com o Rio Grande do Sul registraram casos de influenza aviária em seus territórios nacionais. Depois do Uruguai, foi a vez da Argentina confirmar a presença da doença em aviários hermanos nesta quarta-feira (15). A detecção foi em uma ave silvestre em Laguna de los Pozuelos, na província de Jujuy.
Conforme a imprensa local, a descoberta ocorreu após a administração dos Parques Nacionais, responsável pelo Monumento Natural Laguna de los Pozuelos, encontrar a ave morta. O animal foi encaminhado, então, ao governo argentino para análise.
No caso do Uruguai, como a coluna já noticiou, a doença foi encontrada em um cisne negro, no sul do país.
Em ambos os países, as medidas agora são de conter a doença em aves silvestres, de modo a evitar a contaminação de plantéis comerciais. Caso seja registrada nos aviários, a exportação desses países poderá sofrer bloqueios temporários, apesar da restrição de comercialização ser dirigida apenas à região com foco.
Até então, a proliferação da doença em diversos países como Estados Unidos, Japão, França e Bolívia estava favorecendo os embarques brasileiros da proteína, que registrou recorde, inclusive, no ano passado.
Apesar de seguir mantendo o status de nunca ter registrado a doença em território nacional, o Rio Grande do Sul já acendeu alerta máximo nesta quarta.
A gripe aviária é uma doença causada por um vírus e é altamente contagiosa. Contamina aves e pode ser transmitido para pessoas, mas os casos são esporádicos. Nas aves, os sintomas são tosse, espirro, corrimento nasal, fraqueza, pneunomia, dificuldade de locomoção e hemorragia nos músculos.
*Colaborou Carolina Pastl