Um dos pontos de grande visitação da Expointer é sempre o pavilhão da agricultura familiar. Na edição deste ano, serão necessários ajustes para o cenário de pandemia. A começar pelo acesso à estrutura, que terá uma contagem do público. Quando a capacidade máxima for atingida, a catraca instalada vai trancar, voltando a ser liberada somente depois que a ocupação interna assim permitir. Na estrutura de 7 mil metros quadrados, poderão circular 800 visitantes de forma simultânea — além dos expositores. Monitores também estarão dando orientações.
Por conta dos protocolos sanitários, as tradicionais degustações nos estandes — neste ano, serão 210, com 228 empreendimentos — estão vetadas. Haverá uma área específica, dentro do pavilhão, para a alimentação. No local, explica Jocimar Rabaioli, assessor de política agrícola e de agroindústrias da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), haverá quatro cozinhas servindo comidas, tapioca, sucos naturais e chope. E também poderão ser saboreados itens adquiridos nos estandes. Ele acrescenta que todas as determinações que valem fora do parque para restaurantes valem dentro:
— No pavilhão, todos estão muito conscientes, para que a feira seja um exemplo a ser usado por esse setor e para que possam ser feitas outras feiras da agricultura familiar.
O distanciamento entre os estandes dentro do pavilhão será de 1,5 metro. Uso de máscara, assim como em todo o parque, será obrigatório. Ilhas de lavatórios e dispensers de álcool gel estarão distribuídas no entorno.
Os concursos que escolhem os melhores produtos estão mantidos. A exceção é o mel, porque as notas eram dadas pelo público. Como não será possível a degustação, optou-se pela não realização.