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No dia em que começa a despachar como nova secretária de Agricultura, Silvana Covatti terá a sua mesa um assunto que vem sendo tocado em meio ao processo de transição. É a construção de uma espécie de guarda-chuva para abrigar todos os temas e programas relacionados à irrigação no Estado. O primeiro desenho já foi apresentado ao chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e ao Secretário de Meio Ambiente e Infraestrutra, Luiz Henrique Viana. E hoje será esmiuçado para a nova titular da pasta.
Sem dar muitos detalhes, o ex-secretário Covatti Filho diz que a proposta engloba todos os aspectos relacionados ao tema. E que vem sendo elaborada a muitas mãos, por incluir “questões orçamentárias e alterações de lei”. Também foram recebidas sugestões da subcomissão de irrigação da Assembleia Legislativa.
As culturas de sequeiro (trigo, milho, soja e feijão) somam mais de 8 milhões de hectares, mas a área irrigada é inferior a 3%. Adormecido durante a longa temporada de safras cheias, o assunto voltou ao debate por conta da estiagem do ano passado, que aprofundou o resultado negativo do PIB gaúcho. E que trouxe problemas no início do atual ciclo.
O Rio Grande do Sul já conta com iniciativas de incentivo, como Mais Água, Mais Renda, que pode ser incluído no novo pacote. Uma das novidades a ser proposta é criação de selo de proteção de água, que resultaria no aumento de subsídio ao produtor em programas existentes, como o troca-troca de sementes.