A falta de previsibilidade em relação a alcance, intensidade e efeitos da disseminação do coronavírus, tem sido o principal desafio no planejamento e execução das ações. Ao mesmo tempo em que a prevenção é imprescindível, também é a necessidade de que a paralisia não amplie o caos. Responsavelmente, neste momento, medidas vêm sendo adotadas para reduzir a exposição da população e de profissionais das mais diversas áreas ao risco. Também se buscam garantias de que atividades como a produção de alimentos possam ser mantidas.
Reforçando sinalização já apresentada ao Ministério da Agricultura em reunião conduzida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), como publicou a coluna, outras entidades pedem que o governo mantenha viáveis o escoamento de insumos e a circulação de alimentos. Nesta quarta-feira (18), a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) encaminhou documento ao governador do Estado, Eduardo Leite e ao secretário de Agricultura, Covatti Filho, reforçando o pedido.
— Se não tiver alimento, não tem reposição. E aí será um caos — observa Rogério Kerber, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado (Sips).
Produtor e presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Encantado e Doutor Ricardo, Gilberto Zanatta relata que, por ora, a situação está normal. Mas há apreensão com relação aos animais de propriedades da região do Vale do Taquari, que necessitam regularidade no fornecimento de ração:
— A gente precisa que se definam alguns padrões, procedimentos a serem adotados para que se reduzam os riscos de impactos à produção.