Com recuos nos mercados internacional e nacional, as cotações de carne bovina ainda não tiveram no Rio Grande do Sul a mesma desaceleração. Passado o período de final de ano, quando o consumo cresce, a tendência é de reacomodação de valores. Vale lembrar, no entanto, que qualquer revisão deverá ser dentro de novos parâmetros. A demanda fora de casa, em especial da China, deve se manter. E a perspectiva de melhora na economia do país dá sustentação aos preços.
Hoje única no Estado com autorização para exportar carne bovina à China, a Marfrig começa a semana de olho nos preços do boi gordo. Miguel Gularte, que comanda as operações na América do Sul, explica que está sendo feita análise do valor de compra do gado, para que “esteja de acordo com preços de venda”:
– É um movimento normal de início de ano quando, passadas as festas, os preços se alinham à nova realidade. Agora, é um pouco mais intenso pelos negócios com a China.
Para Zilmar Moussalle, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado (Sicadergs), o preço do boi “bateu no teto”. Ele acrescenta que, reduções, a partir de agora, dependerão do consumo do produto. Por enquanto, houve pouco recuo:
– Mas não baixará aos níveis que estava antes da valorização.
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