Responsáveis pela polinização de 70% das culturas agrícolas, as abelhas ganharão espaço especial na Quinta da Estância, em Viamão, na Região Metropolitana. Referência em turismo rural e na formação de estudantes e empresários, a propriedade disponibilizará, a partir de quinta-feira (3), visitação ao meliponário (colmeias de abelhas sem ferrão) com quatro espécies nativas.
— O foco é trabalhar na educação ambiental e mostrar para as pessoas a importância das abelhas nativas — explica Rafael Goelzer, diretor de relacionamento com o mercado da Quinta da Estância.
De partida, serão sete colmeias ocupadas por abelhas jataí, mirim preguiça, mirim droryana e mandaguari. A diversidade em um mesmo ambiente, reforça Goelzer, garante polinização completa:
— Como as abelhas não têm ferrão, os visitantes vão poder interagir diretamente com elas.
Segundo o diretor, esses insetos podem ser, inclusive, criados em ambientes urbanos como praças públicas e escolas, garantindo a polinização sem riscos à população. No Rio Grande do Sul, afirma Goelzer, há mais de 20 espécies nativas.
Além do meliponário, a propriedade conta com um hotel de abelhas. O projeto Bee Care, realizado em parceria com a Bayer, é voltado a espécies solitárias, ou seja, que não vivem em colmeias.
— Esses insetos dormem à noite em cavidades de árvores para, no dia seguinte, continuarem a polinização. Os hotéis são estruturas feitas para os períodos de descanso e de reprodução — detalha Goelzer.
Colaborou Leticia Szczesny
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