Com o calendário avançando e o plantio acelerando no campo, produtores de arroz do Rio Grande do Sul aguardam com expectativa detalhamento de medidas que venham a amenizar a crise no setor. Há duas possibilidades em curso, como publicou na segunda-feira (30) a coluna. Uma é a possibilidade de liberação de linha do BNDES de R$ 1 bilhão — com juro anual de 8%, prazo de 12 anos para pagar, sendo três de carência. Envolve equalização do governo e depende de resolução.
Segundo o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) — que no final de semana fez giro pelo Interior ao lado do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, Alceu Moreira (MDB-RS) — a expectativa é de que saia nesta terça-feira (1º).
Outro mecanismo é o fundo de aval fraterno, que depende de edição de medida provisória. A projeção é de que também seja publicada nesta terça-feira. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), defende que a aplicação dos recursos para equalização na linha do BNDES seja redirecionada:
— Minha tese é de que o governo avalize o produtor, bancando a parte dele no fundo de aval.
Representantes de produtores e de instituições bancárias estiveram reunidos nessa segunda-feira na Federação da Agricultura do Estado (Farsul). Unânimes ao afirmar que medidas de auxílio ao produtor precisam sair urgentemente, dirigentes da Farsul e da Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz-RS) entendem que o momento é de espera pelas definições.
— Estamos na expectativa das instruções de Brasília. Enquanto não saírem, não temos o teor. A necessidade é para anteontem. O pessoal já está plantando arroz — pondera Gedeão Pereira, presidente da Farsul.
Alexandre Velho, presidente da Federarroz-RS, explica ter feito contato com o Ministério da Agricultura para tentar entender que medidas poderão ser anunciadas:
— Ainda não temos uma solução definitiva.
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