A menos de 20 dias para a abertura da 42ª Expointer, a administração do Parque de Exposições Assis Brasil trabalha para não haver atropelos até a abertura da feira agropecuária. As licitações para contratação de serviços já foram realizadas e, segundo o secretário da Agricultura, Covatti Filho, apenas o setor de bebidas aguarda decisão de recurso.
— Essa é a primeira Expointer dessa gestão e antecipamos todo o processo — detalha o secretário.
Com receita limitada a R$ 1,2 milhão do fundo do parque, os esforços se concentraram na infraestrutura, tudo para driblar possíveis transtornos em caso de chuva. Covatti tem expectativa de que o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) seja concedido pelo Corpo de Bombeiros até o dia 19, quando chegam os primeiros animais.
Os esforços são para que a mostra supere os R$ 2,3 bilhões em negócios de 2018.
— Vamos para essa edição com grande expectativa, de aumento no volume de negócios. Esse otimismo é baseado no crescimento dos setores do agronegócio acima da média da economia gaúcha e nacional — afirmou o governador, Eduardo Leite, durante a cerimônia de lançamento oficial, nessa segunda-feira (5), na Casa da Música da Ospa, na Capital, que contou com apresentação de danças e música.
Aumento de negócios
A área de máquinas e implementos agrícolas, responsável por 99% do faturamento da Expointer, espera confirmar a expectativa do governo e crescer pelo menos 5% este ano, segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no RS (Simers), Claudio Bier.
Já os animais, estrelas da Expointer, virão em menor número este ano — 3.975 animais de argola.
— O setor vem forte na qualidade. É normal a redução em ano de incerteza econômica. A feira é uma vitrine para genética e ajuda a projetar cabanhas e haras, além de servir como chancela de qualidade para os animais que participam dos campeonatos — afirma Leonardo Lamachia, presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac).